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Dia 16 de março, uma data de muitas recordações!

Dia 16 de março, um dia de muita alegria, nascia Luis Eduardo Magalhães. Meu inesquecível marido, o pai carinhoso de meus três filhos, o exemplo de meus três netos. Hoje, ele completaria 55 anos se Deus não o tivesse levado tão cedo. Luis nos deixou em 1998, uma data terrível, triste. Um ano de muitas lágrimas.




Hoje quando olho para meu passado, lembro de um homem radiante, alegre, inteligente. Um político fiel aos seus princípios. Um diplomata nato, agregador de idéias e um conciliador familiar. Que falta nos faz Luis Eduardo até hoje, doze anos após sua morte. Quando seu pai ACM faleceu, meu sogro, foi pior. Ele lutava com todo seu poder pela memória de um filho, o seu verdadeiro herdeiro político. Eram homenagens sempre engrandecendo e lembrando a memória de Luis Eduardo. Esse sim venerava os meus filhos! Um homem polêmico na política, mas um avô carinhoso. Um conselheiro de meu filho Duquinho, um professor de minha primogênita Paula e um padrinho e tanto de minha filhoca Carolina. Hoje, se vivo fosse, as manchetes dos jornais estariam lembrando toda uma trajetória linda de uma carreira tão curta. Esse era seu pai ACM, um amor pulsante que derramava lágrimas em qualquer ser humano que fosse pai. Cabe a mim agora, e aos meus filhos, levantar a bandeira de quem foi esse jovem que em pouco tempo deixou rastros de dignidade.


Uma das homenagens que mais gosto assinada por Clauco Rodriges. Está no aeroportode Salvador que leva seu nome.

Para lembrar o dia do nascimento de Luis, vou descrever um pouco sobre o PODER que ele herdou de seu pai Acm. Ele soube como ninguém transformar esta herança em méritos para sua carreira política. Para os sábios, o poder é uma forma de crescimento espiritual. Nunca use um poder sem princípios. Nunca use de seu poder para uma vingança, e nem tão pouco unicamente para seu próprio interesse. Dizia Luis: “no poder não podemos falhar e nem tão pouco ludibriar”. Luis sabia apaziguar, somar, usava o poder com sabedoria para unir - que o diga a oposição. Ele honrava a palavra e tinha lealdade com os amigos e colegas de profissão, qualquer que fosse o partido. E foi assim que Luis brilhou de uma forma grandiosa ao ponto de ser admirado pelo mundo afora.



Convivi com o poder durante 21 anos e só conheci o seu significado após a morte de Luis, dia 21 de abril! Ai sim, eu entendi a definição desta palavra. Recebi inúmeros telegramas e mensagens de presidentes, políticos, empresários, artistas, poetas, professores, intelectuais até ao mais humilde eleitor. Nas linhas tão dolorosas, mensagens que me aliviava e me enaltecia como viúva e mãe: “A honra da palavra”.

Honrar uma Palavra é uma questão de caráter, de fidelidade, lealdade. Até hoje transmito esta mensagem para meus filhos e netos.

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