Nesta terça-feira, 31 de agosto, o nosso Jornal do Brasil terá a última edição em seu formato tradicional, o impresso. É a história da imprensa brasileira se adaptando ao mundo virtual.
A partir de 1º de setembro, o JB vai poder ser lido exclusivamente em sua versão digital, pela internet: Jb.com.br. Teremos que nos habituar a receber as notícias via Iphones, Blackberries, Ipad e outras engenhocas da nova era.
Por ironia do destino, o Jornal se despede do seu formato impresso sob administração de um controlador baiano, Nelson Tanure que, mesmo diante das dificuldades, enfrenta a tudo e a todos para se adaptar à modernidade, ao futuro próximo!
Para mim, uma mudança de difícil adaptação. Fico imaginando cá com meus botões... Como será acordar e não poder folhear o Jornal do Brasil, fundado em 09 de abril de 1891. Um jornal que cobriu os mandatos de todos os presidentes de nosso País. Gente, isso é muito forte!
Ah, Hildergard Angel, que saudade! Vamos sentir falta da sua deliciosa coluna! Sua escrita, sua forma de expressar a noticia com uma elegância ímpar. Seu estilo próprio de escrever! Uma mulher como eu. Uma colega de colunismo social. Uma amiga que me proporcionou momentos inesquecíveis ao lado do estilista Givengy. Por que citar Hildegard? Pela sua coragem de mulher assumindo sua posição política. Por ser filha da estilista Zuzu Angel . Hildegard trabalhou como atriz, no cinema e na televisão. Dedicou-se ao colunismo social no jornal O Globo e no já saudoso Jornal do Brasil . Uma mulher multifacetada que fundou com muita garra e dificuldades o Instituto Zuzu Angel, uma entidade sem fins lucrativos dedicada à moda.
Hoje uma referência no Brasil.
Michelle Marie Magalhães
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