Na sexta-feira, dia 12 de agosto, véspera do aniversário de morte de Mãe Menininha do Gantois (10.02.1894 – 13.08.1986), uma Sessão Especial na Câmara Municipal de Salvador irá prestar homenagem a uma das mais admiradas mães-de-santo do Brasil. Solicitada à Casa Legislativa pela vereadora Marta Rodrigues, presidenta da Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador, a sessão será realizada em parceria com a Secretaria Municipal da Reparação – SEMUR, no Plenário Cosme de Farias, a partir das 18 horas.
Para Marta, com a Sessão Solene em lembrança aos 25 anos de falecimento da mais querida representante da religiosidade de matriz africana da Bahia, a Comissão de Reparação cumpre mais uma vez o seu papel. “Com essa sessão estamos cumprindo nossa missão de reparação histórica. Mãe Menininha além de uma das maiores yalorixás baianas tornou-se uma verdadeira ‘instituição’ religiosa em todo o país”, contou a vereadora. Confira a cobertura completa da homenagem aqui em Atualidade By Michelle Marie. Uma noite com Mariane de Castro e Gal Costa.
Mãe Menininha –
Filha de Joaquim e Maria da Glória. Descendente de africanos da nação Egbá-Arakê, das terras de Agbeokutá, no sudoeste da Nigéria, Mãe Menininha, como ficou conhecida ao longo de sua vida, era bisneta de negros libertos, especificamente, Maria Júlia da Conceição Nazareth e Francisco Nazareth de Eta.
Iniciada aos 08 meses de idade, para o Orixá Oxum, cumpriu, desde cedo, a determinação das tradições de sua família consangüínea, uma forte representante da religiosidade de matriz africana na Bahia, especificamente do Candomblé do Gantois.
Instituição religiosa de origem ketu, o Candomblé do Gantois historicamente mantém a política do matriarcado, ou seja, prima pela tradição de dirigentes femininas, e de sucessão hereditária de linhagem consangüínea. No processo sucessório, Maria Escolástica da Conceição Nazareth, a Mãe Menininha, foi a quarta yalorixá do templo religioso e dirigiu o Gantois de 1922 a 1986.
Para Marta, com a Sessão Solene em lembrança aos 25 anos de falecimento da mais querida representante da religiosidade de matriz africana da Bahia, a Comissão de Reparação cumpre mais uma vez o seu papel. “Com essa sessão estamos cumprindo nossa missão de reparação histórica. Mãe Menininha além de uma das maiores yalorixás baianas tornou-se uma verdadeira ‘instituição’ religiosa em todo o país”, contou a vereadora. Confira a cobertura completa da homenagem aqui em Atualidade By Michelle Marie. Uma noite com Mariane de Castro e Gal Costa.
Mãe Menininha –
Filha de Joaquim e Maria da Glória. Descendente de africanos da nação Egbá-Arakê, das terras de Agbeokutá, no sudoeste da Nigéria, Mãe Menininha, como ficou conhecida ao longo de sua vida, era bisneta de negros libertos, especificamente, Maria Júlia da Conceição Nazareth e Francisco Nazareth de Eta.
Iniciada aos 08 meses de idade, para o Orixá Oxum, cumpriu, desde cedo, a determinação das tradições de sua família consangüínea, uma forte representante da religiosidade de matriz africana na Bahia, especificamente do Candomblé do Gantois.
Instituição religiosa de origem ketu, o Candomblé do Gantois historicamente mantém a política do matriarcado, ou seja, prima pela tradição de dirigentes femininas, e de sucessão hereditária de linhagem consangüínea. No processo sucessório, Maria Escolástica da Conceição Nazareth, a Mãe Menininha, foi a quarta yalorixá do templo religioso e dirigiu o Gantois de 1922 a 1986.
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