Meu maior e melhor presente de Natal de toda minha vida: Acordar, abrir o Jornal Correio da Bahia e ler um belíssimo conto de minha filha mais velha, Paula Magalhães. No conto, a vida real com o espírito do Natal. Me senti realizada, obrigada Deus. Compartilho com vocês com o maior orgulho de mãe.
O Natal sem Seu Luis
Cachinhos de Ouro nasceu no dia 3 de junho de 1977, na cidade de São Salvador. Ela veio ao mundo careca mas, aos 2 aninhos, tinha um cabelo loirinho, cheios de cachos, como a menina da historinha infantil. Daí ganhou o apelido. Cresceu amando o Natal. A felicidade se iniciava no dia 1º de dezembro, quando a mãe, Marie, preparava a árvore com a participação dos seus irmãos. Era momento também de fazer a cartinha ao bom velhinho. Comemorava a ceia com toda a família, na casa dos avós paternos, seu Antonio e dona Bia. Um momento de alegria que se repetia todo ano. Ela mal podia esperar para encontrar os primos, ganhar presentes e provar as delícias preparadas por Rosa, a fiel escudeira da casa da vovó. Cachinhos de Ouro cresceu, perdeu a cabeleira loira e o apelido da infância, mas não o gosto pelo Natal – apesar disso quase ter acontecido no ano de 1998 quando perdeu o pai , seu Luis, para um infarto fulminante. Como passar uma data tão especial em um ano tão cruel? Seria um momento triste e a partir de então nenhum sonho teria mais sentido. Porém, a magia natalina tomou o coração de sua mãe e estava decidido: a dor de uma perda é eterna, mas se o primeiro Natal depois da partida fosse triste, essa lembrança estaria para sempre nas memórias e, com certeza, seu Luis estaria vendo tudo do paraíso, carregado de melancolia. E ela conseguiu o inédito. Transformou a casa em uma boate, convidou todos os amigos e, desde então, há 15 anos, esse ritual se repete com muita alegria. E seu Luis, animado que era, está sempre presente nos nossos corações. Consigo ver meu pai não só nos porta-retratos nessa noite, mas beliscando a ceia, tomando sua champanhe gelada, dançando ao som de Hello Detroit, e pedindo para o Papai Noel me fazer companhia.
Por Paula Magalhães ( no Correio da Bahia , dia 22 de dezembro de 2013)
O Natal sem Seu Luis
Cachinhos de Ouro nasceu no dia 3 de junho de 1977, na cidade de São Salvador. Ela veio ao mundo careca mas, aos 2 aninhos, tinha um cabelo loirinho, cheios de cachos, como a menina da historinha infantil. Daí ganhou o apelido. Cresceu amando o Natal. A felicidade se iniciava no dia 1º de dezembro, quando a mãe, Marie, preparava a árvore com a participação dos seus irmãos. Era momento também de fazer a cartinha ao bom velhinho. Comemorava a ceia com toda a família, na casa dos avós paternos, seu Antonio e dona Bia. Um momento de alegria que se repetia todo ano. Ela mal podia esperar para encontrar os primos, ganhar presentes e provar as delícias preparadas por Rosa, a fiel escudeira da casa da vovó. Cachinhos de Ouro cresceu, perdeu a cabeleira loira e o apelido da infância, mas não o gosto pelo Natal – apesar disso quase ter acontecido no ano de 1998 quando perdeu o pai , seu Luis, para um infarto fulminante. Como passar uma data tão especial em um ano tão cruel? Seria um momento triste e a partir de então nenhum sonho teria mais sentido. Porém, a magia natalina tomou o coração de sua mãe e estava decidido: a dor de uma perda é eterna, mas se o primeiro Natal depois da partida fosse triste, essa lembrança estaria para sempre nas memórias e, com certeza, seu Luis estaria vendo tudo do paraíso, carregado de melancolia. E ela conseguiu o inédito. Transformou a casa em uma boate, convidou todos os amigos e, desde então, há 15 anos, esse ritual se repete com muita alegria. E seu Luis, animado que era, está sempre presente nos nossos corações. Consigo ver meu pai não só nos porta-retratos nessa noite, mas beliscando a ceia, tomando sua champanhe gelada, dançando ao som de Hello Detroit, e pedindo para o Papai Noel me fazer companhia.
Por Paula Magalhães ( no Correio da Bahia , dia 22 de dezembro de 2013)
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