No Palacete da Artes
O Palacete das Artes exibe até o dia 7 de setembro mais uma mostra do Museu Imaginário do Nordeste. Intitulada Departamento da Viagem sem Fim, Seção Naturalismo Integral, a exposição integra a 3ª Bienal da Bahia, uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA). A Seção Naturalismo Integral é inspirada no Manifesto do Naturalismo Integral, escrito pelo crítico de arte francês Pierre Restany como resultado de uma expedição realizada em 1978 com os artistas Sepp Baendereck e Frans Krajcberg.
O Departamento da Viagem sem Fim reunirá obras dos artistas que presenciaram a criação do Manifesto, Sepp Baendereck e Frans Krajcberg, além de trabalhos posteriores de vários artistas engajados no que acabou sendo cunhado como “arte ambiental”.
Polonês radicado no Brasil, Krajcberg criou na década de 1960 as suas primeiras esculturam em troncos de cedros mortos. Fez ainda inúmeras viagens à Amazônia, Xingu e Pantanal mato-grossense documentando em fotos o desmatamento nessas regiões. Além disso, o artista coletou raízes e troncos calcinados para criar outras obras. Seu trabalho reflete a paisagem brasileira, particularmente a Amazônia, e a preocupação com a preservação ambiental.
O artista visual de origem sérvia Sepp Baendereck teve na viagem ao rio Negro uma verdadeira epifania artística, que culminou na exposição Brasil Natureza Morta (São Paulo, 1986), onde mostra desenhos com a temática destruição da floresta amazônica. Nessa exposição foram apresentadas obras como Dantesca (1986), Apocalíptica (1986) e Catastrófica (1985).
A Seção Naturalismo Integral busca ainda resgatar obras de Sepp Baendereck que ficaram esquecidas no tempo, sobretudo um dos quadros que compõem o tríptico Natureza Morta, em grafite. O Departamento da Viagem sem Fim conta ainda com os trabalhos dos artistas Abbas Kiarostami, Abraham Palatnik, Adrian Cowell, Aldemir Martins, Carlos Mélo, Chico Liberato, D. Célia (Maria Célia Pereira da Silva), Darcy Ribeiro, Dicinho, Eckenberger, Edison da Luz, Florival Oliveira, Gerson Nascimento, Giulio Paolini, Helio Oiticica, Joaquim Lino, Juraci Dórea, Leonardo Alencar, Piero Gilardi, Pierre Restany, Pierre Verger e Roger Buergel, além dos acervos do Museu Estácio de Lima, do Museu Arqueológico e Etnológico da UFBA e Documentação Simões.
O Palacete das Artes exibe até o dia 7 de setembro mais uma mostra do Museu Imaginário do Nordeste. Intitulada Departamento da Viagem sem Fim, Seção Naturalismo Integral, a exposição integra a 3ª Bienal da Bahia, uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA). A Seção Naturalismo Integral é inspirada no Manifesto do Naturalismo Integral, escrito pelo crítico de arte francês Pierre Restany como resultado de uma expedição realizada em 1978 com os artistas Sepp Baendereck e Frans Krajcberg.
O Departamento da Viagem sem Fim reunirá obras dos artistas que presenciaram a criação do Manifesto, Sepp Baendereck e Frans Krajcberg, além de trabalhos posteriores de vários artistas engajados no que acabou sendo cunhado como “arte ambiental”.
Polonês radicado no Brasil, Krajcberg criou na década de 1960 as suas primeiras esculturam em troncos de cedros mortos. Fez ainda inúmeras viagens à Amazônia, Xingu e Pantanal mato-grossense documentando em fotos o desmatamento nessas regiões. Além disso, o artista coletou raízes e troncos calcinados para criar outras obras. Seu trabalho reflete a paisagem brasileira, particularmente a Amazônia, e a preocupação com a preservação ambiental.
O artista visual de origem sérvia Sepp Baendereck teve na viagem ao rio Negro uma verdadeira epifania artística, que culminou na exposição Brasil Natureza Morta (São Paulo, 1986), onde mostra desenhos com a temática destruição da floresta amazônica. Nessa exposição foram apresentadas obras como Dantesca (1986), Apocalíptica (1986) e Catastrófica (1985).
A Seção Naturalismo Integral busca ainda resgatar obras de Sepp Baendereck que ficaram esquecidas no tempo, sobretudo um dos quadros que compõem o tríptico Natureza Morta, em grafite. O Departamento da Viagem sem Fim conta ainda com os trabalhos dos artistas Abbas Kiarostami, Abraham Palatnik, Adrian Cowell, Aldemir Martins, Carlos Mélo, Chico Liberato, D. Célia (Maria Célia Pereira da Silva), Darcy Ribeiro, Dicinho, Eckenberger, Edison da Luz, Florival Oliveira, Gerson Nascimento, Giulio Paolini, Helio Oiticica, Joaquim Lino, Juraci Dórea, Leonardo Alencar, Piero Gilardi, Pierre Restany, Pierre Verger e Roger Buergel, além dos acervos do Museu Estácio de Lima, do Museu Arqueológico e Etnológico da UFBA e Documentação Simões.
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