Exposição temporária de Zélia Gattai
Em celebração pelos 100 anos de nascimento da escritora Zélia Gattai, completados no último dia 2, a Casa do Rio Vermelho – memorial requalificado com apoio da Prefeitura na antiga residência em que viveu com o também escritor Jorge Amado, na Rua Alagoinhas – promove uma programação especial durante todo este mês de julho. As ações foram iniciadas no último dia 2 com a filha do casal e também escritora Paloma Amado recepcionando os visitantes e realizando o pré-lançamento do livro “Pituco”. Demais atividades prosseguem até o dia 31.
De terça a domingo, das 10h às 17h, o público pode conferir a exposição temporária dos vestidos de Zélia Gattai e da mesa de trabalho. Aos sábados (dias 9, 16, 23 e 30), das 15h30 às 17h30, acontece o Sarau com atores e músicos baianos, capoeiristas e dançarinos, além da apresentação do “Perfil Zélia”, com Aninha Franco e Rita Assemany.
Já aos domingos (dias 10, 17, 24 e 31), às 11h, os visitantes podem conferir o “pocket” da peça de teatro “Na Casa do Rio Vermelho – O Amor de Zélia e Jorge”, com a atriz Luciana Borghi e direção e texto de Renato Santos. A entrada para a Casa do Rio Vermelho custa R$20 (inteira) e R$10 (meia para estudantes e idosos). Crianças até 6 anos não pagam.
Memorial – A casa de número 33 da Rua Alagoinhas, em Rio Vermelho, foi a residência do casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai desde a década de 1960, quando adquirida com o dinheiro da venda dos direitos do livro “Gabriela, Cravo e Canela” pelo autor. Depois de 11 anos fechado, o local passou por completa requalificação promovida pela Prefeitura, com participação da Fundação Casa de Jorge Amado e da própria família dos escritores, passando a abrigar o memorial desde novembro de 2014, sendo o ambiente aberto à visitação.
A área de mais de mil metros quadrados conta com riqueza de detalhes a vida de Jorge e Zélia em diversos ambientes, incluindo o jardim onde as cinzas do casal estão depositadas. Dentre os espaços estão o “Roda de Conversa”, onde cinco telas exibem vídeos de até 15 minutos com depoimentos de personalidades, amigos e familiares. Outros ambientes foram batizados com diversas temáticas. Mais informações também podem ser obtidas pelo site casadoriovermelho.com.br.
Perfil da escritora – Nascida em São Paulo em 2 de julho de 1916, Zélia Gattai Amado de Faria era filha de imigrantes italianos e se destacou como escritora, fotógrafa e memorialista, tendo também grande participação na militância política nacional durante quase toda a vida. Leitora de Jorge Amado, conheceu o escritor baiano em 1945 e casaram-se poucos meses depois, numa união que durou até a morte de Jorge, em 2001. Durante esse período, trabalhou ao lado do marido nos processos de datilografia e revisão das obras, além de ter vivido na França e na antiga Checoslováquia, após perda do mandato de deputado federal do esposo e exílio da família, tempo em que começou a fotografar. Na década de 1960 a família retornou ao Brasil e passou a viver, em seguida, na casa do Rio Vermelho.
O primeiro dos 17 livros foi escrito aos 63 anos, “Anarquistas, Graças a Deus”. Em 1984 recebeu o título de cidadã de Salvador e, em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras para a cadeira 23, que antes era ocupada pelo marido. A escritora teve três filhos: Luís Carlos, do primeiro casamento com Aldo Veiga, e João Jorge e Paloma, com Jorge Amado. Faleceu em Salvador em 17 de maio de 2008, aos 91 anos.
Em celebração pelos 100 anos de nascimento da escritora Zélia Gattai, completados no último dia 2, a Casa do Rio Vermelho – memorial requalificado com apoio da Prefeitura na antiga residência em que viveu com o também escritor Jorge Amado, na Rua Alagoinhas – promove uma programação especial durante todo este mês de julho. As ações foram iniciadas no último dia 2 com a filha do casal e também escritora Paloma Amado recepcionando os visitantes e realizando o pré-lançamento do livro “Pituco”. Demais atividades prosseguem até o dia 31.
De terça a domingo, das 10h às 17h, o público pode conferir a exposição temporária dos vestidos de Zélia Gattai e da mesa de trabalho. Aos sábados (dias 9, 16, 23 e 30), das 15h30 às 17h30, acontece o Sarau com atores e músicos baianos, capoeiristas e dançarinos, além da apresentação do “Perfil Zélia”, com Aninha Franco e Rita Assemany.
Já aos domingos (dias 10, 17, 24 e 31), às 11h, os visitantes podem conferir o “pocket” da peça de teatro “Na Casa do Rio Vermelho – O Amor de Zélia e Jorge”, com a atriz Luciana Borghi e direção e texto de Renato Santos. A entrada para a Casa do Rio Vermelho custa R$20 (inteira) e R$10 (meia para estudantes e idosos). Crianças até 6 anos não pagam.
Memorial – A casa de número 33 da Rua Alagoinhas, em Rio Vermelho, foi a residência do casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai desde a década de 1960, quando adquirida com o dinheiro da venda dos direitos do livro “Gabriela, Cravo e Canela” pelo autor. Depois de 11 anos fechado, o local passou por completa requalificação promovida pela Prefeitura, com participação da Fundação Casa de Jorge Amado e da própria família dos escritores, passando a abrigar o memorial desde novembro de 2014, sendo o ambiente aberto à visitação.
A área de mais de mil metros quadrados conta com riqueza de detalhes a vida de Jorge e Zélia em diversos ambientes, incluindo o jardim onde as cinzas do casal estão depositadas. Dentre os espaços estão o “Roda de Conversa”, onde cinco telas exibem vídeos de até 15 minutos com depoimentos de personalidades, amigos e familiares. Outros ambientes foram batizados com diversas temáticas. Mais informações também podem ser obtidas pelo site casadoriovermelho.com.br.
Perfil da escritora – Nascida em São Paulo em 2 de julho de 1916, Zélia Gattai Amado de Faria era filha de imigrantes italianos e se destacou como escritora, fotógrafa e memorialista, tendo também grande participação na militância política nacional durante quase toda a vida. Leitora de Jorge Amado, conheceu o escritor baiano em 1945 e casaram-se poucos meses depois, numa união que durou até a morte de Jorge, em 2001. Durante esse período, trabalhou ao lado do marido nos processos de datilografia e revisão das obras, além de ter vivido na França e na antiga Checoslováquia, após perda do mandato de deputado federal do esposo e exílio da família, tempo em que começou a fotografar. Na década de 1960 a família retornou ao Brasil e passou a viver, em seguida, na casa do Rio Vermelho.
O primeiro dos 17 livros foi escrito aos 63 anos, “Anarquistas, Graças a Deus”. Em 1984 recebeu o título de cidadã de Salvador e, em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras para a cadeira 23, que antes era ocupada pelo marido. A escritora teve três filhos: Luís Carlos, do primeiro casamento com Aldo Veiga, e João Jorge e Paloma, com Jorge Amado. Faleceu em Salvador em 17 de maio de 2008, aos 91 anos.
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